Motofretista (CBO 5191-10): Imagine um profissional que vive a adrenalina das ruas, ziguezagueando entre carros e semáforos, levando documentos, mercadorias e até mesmo pagamentos. Esses heróis das duas rodas não precisam de superpoderes, apenas uma quarta série do ensino fundamental, uma carteira de habilitação para motocicleta e, às vezes, habilidade para andar de bicicleta. Eles são a ponte entre o mundo digital e físico, facilitando transações e entregas em meio ao caos urbano. Apesar dos desafios, como enfrentar o trânsito e as intempéries, os motofretistas são fundamentais para a economia moderna, especialmente nas grandes cidades.

• Coletam e entregam documentos, valores, mercadorias e encomendas, garantindo que tudo chegue no prazo.
• Realizam serviços de pagamento e cobrança, agilizando transações financeiras.
• Roteirizam entregas e coletas, otimizando rotas para maior eficiência.
• Localizam e conferem destinatários e endereços, assegurando que o material chegue ao local correto.
• Emitem e coletam recibos do material transportado, mantendo registros precisos.
• Preenchem protocolos, documentando todas as atividades realizadas.
• Conduzem e consertam veículos, mantendo-os em boas condições para as entregas diárias.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 22,409 profissionais atuam como Motofretista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,815.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,605.00, a mediana atinge R$ 1,815.00, o terceiro quartil é de R$ 2,031.00, e o top 5% recebe R$ 2,465.00. Esses números dão uma boa ideia da variação salarial para essa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os motofretistas na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para ter uma boa qualidade de vida. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% mostra que há espaço para crescimento profissional, com um aumento de quase 53% na remuneração. Isso indica que, com esforço e dedicação, é possível melhorar substancialmente a situação financeira ao longo da carreira.