Instrutor de cursos livres (CBO 3331-10): Imagine alguém que tem a habilidade de transformar o mais complexo dos assuntos em algo que qualquer pessoa possa entender. Essa é a vida de um instrutor de cursos livres. Sem a necessidade de uma formação específica, desde que tenha a escolaridade e a qualificação adequadas para a área de atuação, esses profissionais são capazes de criar e planejar cursos que vão desde culinária até programação. Eles trabalham tanto de forma autônoma quanto em equipe, adaptando-se a diferentes ambientes, desde salas de aula até campos abertos. A flexibilidade de horário é uma característica marcante, permitindo que atuem tanto durante o dia quanto à noite.

• Criam e planejam cursos livres, adaptando-os às necessidades dos alunos e das empresas.
• Elaboram programas para empresas e clientes, garantindo que o conteúdo seja relevante e aplicável.
• Definem materiais didáticos, selecionando os recursos mais adequados para facilitar o aprendizado.
• Ministram aulas, transmitindo conhecimento de maneira clara e acessível.
• Avaliam alunos, monitorando o progresso e identificando áreas de melhoria.
• Sugerem mudanças estruturais em cursos, melhorando a eficácia do ensino.
• Trabalham de forma individual ou em equipe, colaborando com outros instrutores quando necessário.
• Atuam em diversos ambientes, desde salas de aula até espaços ao ar livre, dependendo da natureza do curso.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 6.288 profissionais atuam como Instrutor de cursos livres, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,446.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,028.00, a mediana atinge R$ 1,446.00, o terceiro quartil é de R$ 2,203.00, e o top 5% recebe R$ 3,941.00. Esses números dão uma boa ideia da diversidade de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os instrutores de cursos livres na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para manter uma boa qualidade de vida. Contudo, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Quem começa com um salário mais modesto tem a oportunidade de avançar e chegar a remunerações mais atrativas, proporcionando uma carreira que pode se tornar cada vez mais gratificante financeiramente.