Economista do setor público (CBO 2512-25): Imagine alguém que tem a missão de decifrar a complexa linguagem dos números para ajudar a tomar decisões que afetam toda uma comunidade. Esses profissionais são os verdadeiros gurus da economia no mundo público. Para se tornar um economista do setor público, você precisa ter um diploma em Ciências Econômicas ou uma pós-graduação na área, além de estar registrado no Conselho Regional de Economia. Ainda que a teoria seja sólida, é necessário um ou dois anos de experiência prática para realmente dominar o ofício. Os economistas do setor público trabalham em ambientes fechados, geralmente em horário diurno, e são estatutários ou assalariados com carteira assinada. Suas tarefas são muitas e variadas, desde analisar o ambiente econômico até participar do planejamento estratégico de longo prazo.

• Analisam o ambiente econômico, identificando tendências e oportunidades.
• Elaboram e executam projetos de pesquisa econômica, de mercado e de viabilidade econômica.
• Participam do planejamento estratégico, tanto de curto quanto de longo prazo.
• Avaliam políticas de impacto coletivo para o governo, ONGs e outras organizações.
• Gerem programação econômico-financeira, equilibrando receitas e despesas.
• Atuam nos mercados internos e externos, negociando e analisando tendências.
• Examinam finanças empresariais, garantindo a sustentabilidade econômica.
• Podem exercer mediação, perícia e arbitragem, resolvendo conflitos econômicos.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 1.896 profissionais atuam como Economista do setor público, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 19,607.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 6,538.00, a mediana atinge R$ 19,607.00, o terceiro quartil é de R$ 20,784.00, e o top 5% recebe R$ 22,957.00. Esses números revelam uma faixa salarial que varia bastante, desde rendimentos modestos até remunerações bastante elevadas.

Essa remuneração coloca os economistas do setor público em uma faixa confortável, acima da média salarial brasileira, permitindo uma boa qualidade de vida. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, com oportunidades claras de ascensão e aumento de rendimentos ao longo da carreira. Portanto, para aqueles que buscam uma carreira estável com potencial de crescimento, esta pode ser uma excelente opção.