O que faz um Despachante de transportes coletivos (exceto trem)?

Despachante de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-10): Imagine que você é o maestro de uma sinfonia urbana, onde cada ônibus é um instrumento e cada passageiro uma nota musical. Essa é a vida de um despachante de transportes coletivos. Com apenas o ensino fundamental, mas munido de cursos profissionalizantes de mais de 400 horas, esses profissionais garantem que a orquestra da cidade funcione sem contratempos. Eles organizam escalas, fiscalizam veículos, vendem bilhetes e lidam com o público, tudo isso enquanto enfrentam turnos variados, desde o sol nascente até a meia-noite, e ambientes que podem ir de ruas movimentadas a estações subterrâneas. É uma ocupação que exige paciência, habilidade para resolver problemas e um senso de humor para lidar com as situações inesperadas que surgem diariamente.

  • Organiza e fiscaliza as operações dos veículos de transporte coletivo, garantindo que tudo esteja em ordem.
  • Preenche relatórios sobre as operações diárias, mantendo registros precisos.
  • Prepara escalas de operadores, garantindo que haja motoristas disponíveis para cada viagem.
  • Examina veículos para verificar se estão em boas condições de uso.
  • Atende usuários, respondendo perguntas e auxiliando no que for necessário.
  • Age na solução de ocorrências, resolvendo problemas que possam surgir durante as operações.
  • Executa a venda de bilhetes em veículos, estações metropolitanas e similares.
  • Administra valores arrecadados durante as vendas de bilhetes.

Quanto ganha um Despachante de transportes coletivos (exceto trem) em Rio de Janeiro (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 4,283 profissionais atuam como Despachante de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,275.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,558.00, a mediana atinge R$ 2,275.00, o terceiro quartil é de R$ 2,867.00, e o top 5% recebe R$ 3,954.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 2,275.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Assim, para aqueles que buscam avançar na carreira, a perspectiva de aumentos substanciais na remuneração é um incentivo para continuar se desenvolvendo e se destacando no mercado.