Cozinheiro de hospital (CBO 5132-20): Imagine um chef cuja receita principal é a saúde. Esses cozinheiros não apenas preparam refeições deliciosas, mas também cuidam para que cada prato seja nutricionalmente adequado e saboroso, levando em conta as restrições dietéticas dos pacientes. Com um ensino fundamental e cursos profissionalizantes de 200 a 400 horas, eles entram na cozinha hospitalar, onde a pressão é constante e o ritmo acelerado. Trabalhar nesse ambiente significa lidar com temperaturas elevadas, ruídos intensos e horários flexíveis, desde o amanhecer até a meia-noite. Apesar dos desafios, a recompensa está em servir pratos que não só saciam a fome, mas também contribuem para a recuperação dos pacientes.

• Planejam cardápios que atendam às necessidades nutricionais dos pacientes, respeitando restrições dietéticas.
• Supervisionam serviços de cozinha, garantindo a higiene e a qualidade dos alimentos preparados.
• Elaboram o pré-preparo e a finalização de alimentos, seguindo métodos de cocção e padrões de qualidade.
• Organizam e controlam estoques, garantindo que os ingredientes estejam disponíveis e frescos.
• Treinam e supervisionam equipes, promovendo a cooperação e a eficiência no ambiente de trabalho.
• Realizam manutenções preventivas em equipamentos, assegurando que a cozinha funcione sem interrupções.
• Lidam com horários variados, incluindo turnos diurnos e noturnos, adaptando-se ao ritmo da instituição.
• Garantem a segurança alimentar, seguindo normas de higiene e saúde, evitando riscos de contaminação.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 1,034 profissionais atuam como Cozinheiro de hospital, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,650.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,350.00, a mediana atinge R$ 1,650.00, o terceiro quartil é de R$ 1,969.00, e o top 5% recebe R$ 2,783.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os cozinheiros de hospitais na região.

Essa remuneração média coloca os cozinheiros de hospitais na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para manter uma qualidade de vida confortável. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para crescimento profissional. Os cozinheiros que conseguem chegar ao topo dessa escala salarial podem experimentar uma melhoria significativa em seu padrão de vida, sugerindo que a dedicação e a experiência podem abrir portas para melhores oportunidades financeiras.