Carregador (aeronaves) (CBO 7832-05): Imagine que você está no coração da movimentação de cargas aeroportuária, onde cada caixa, cada pacote tem um destino específico. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da logística aérea, preparando cargas e descargas de mercadorias, movimentando-as entre aeronaves e caminhões. Surpreendentemente, não há exigências de escolaridade ou cursos específicos para entrar nessa área, apenas a capacidade de aprender rapidamente, pois o treinamento completo pode ser concluído em menos de um ano. Os carregadores de aeronaves trabalham em ambientes variados, desde hangares climatizados até pátios ao ar livre, enfrentando diferentes condições climáticas e, às vezes, altos níveis de ruído. Eles são contratados como trabalhadores assalariados, com carteira assinada, e podem trabalhar em turnos diurnos ou noturnos, dependendo da demanda.

• Preparam e descarregam mercadorias, garantindo que todas as cargas sejam manipuladas com segurança e eficiência.
• Movimentam mercadorias entre aeronaves, caminhões e outros meios de transporte, utilizando equipamentos especializados.
• Entregam e coletam encomendas, assegurando que cada item chegue ao seu destino correto.
• Manuseiam cargas especiais, como medicamentos, alimentos congelados ou componentes eletrônicos sensíveis.
• Reparam embalagens danificadas, mantendo a integridade e a qualidade dos produtos transportados.
• Operam equipamentos de carga e descarga, como elevadores hidráulicos e sistemas de içamento.
• Estabelecem comunicação com equipes de terra e tripulação, emitindo, recebendo e verificando mensagens.
• Controlam a qualidade dos serviços prestados, garantindo que todas as operações sigam as normas de segurança e eficiência.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 1.134 profissionais atuam como Carregador (aeronaves), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,873.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,524.00, a mediana atinge R$ 1,873.00, o terceiro quartil é de R$ 2,317.00, e o top 5% recebe R$ 3,142.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 1,873.00 coloca esses profissionais na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades. Contudo, a margem de crescimento é considerável, com um aumento de mais de 100% entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com o tempo e experiência, há oportunidades para melhorar substancialmente a remuneração, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida e satisfação profissional.