Balanceiro (CBO 4141-15): Imagine um dia repleto de caixas, paletes e mercadorias de todo tipo. Essa é a vida de um balanceiro, um profissional que recebe, organiza e distribui produtos em depósitos, armazéns e silos. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo e completar um curso básico de qualificação de até 200 horas. Ainda assim, é preciso um a dois anos de experiência para dominar completamente as tarefas. Os balanceiros podem trabalhar tanto em ambientes fechados quanto ao ar livre, lidando com diferentes condições climáticas e exposição a ruídos intensos e fumaças. Apesar das exigências, é uma ocupação que oferece a satisfação de manter tudo em ordem e garantir que os produtos cheguem ao destino certo.

• Recebem e conferem produtos e materiais, garantindo que tudo esteja conforme o esperado.
• Armazenam os itens recebidos, organizando-os de maneira eficiente para facilitar a localização futura.
• Realizam lançamentos da movimentação de entradas e saídas, mantendo registros precisos de todas as transações.
• Controlam os estoques, monitorando os níveis de produtos para evitar falta ou excesso.
• Distribuem produtos e materiais a serem expedidos, preparando-os para a entrega.
• Organizam o almoxarifado, mantendo o espaço limpo e bem arrumado para facilitar a movimentação.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Seguem normas de segurança, priorizando a proteção de si mesmos e dos colegas de trabalho.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 1.160 profissionais atuam como Balanceiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,972.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,604.00, a mediana atinge R$ 1,972.00, o terceiro quartil é de R$ 2,629.00, e o top 5% recebe R$ 4,201.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro da ocupação, desde os iniciantes até os profissionais mais bem-sucedidos.

A remuneração média de R$ 1,972.00 situa os Balanceiros na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para atingir uma boa qualidade de vida. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com esforço e dedicação, é possível avançar para remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhoria significativa na situação financeira e na satisfação profissional.