Assentador de revestimentos cerâmicos (CBO 7165-10): Imagine que você está construindo sua casa dos sonhos e quer que ela tenha um acabamento impecável. É aqui que entra o assentador de revestimentos cerâmicos, o profissional que dá o toque final à sua obra. Esses artistas da construção civil são responsáveis por colocar ladrilhos, pastilhas, mármore, granito e outros materiais em paredes, pisos e muros, garantindo que tudo fique alinhado e bonito. Para exercer essa função, é necessário ter o ensino fundamental completo e participar de um curso básico profissionalizante de até 200 horas. Após um ou dois anos de experiência prática, o profissional estará apto a realizar todas as tarefas com maestria. Trabalham em ambientes internos e externos, muitas vezes em posições desconfortáveis e em grandes alturas, enfrentando desafios como inalação de pó e riscos de acidentes.

• Planejam o trabalho e preparam o local de trabalho, garantindo que tudo esteja em ordem antes de começar.
• Estabelecem pontos de referência dos revestimentos, garantindo que tudo fique alinhado e perfeito.
• Executam revestimentos em paredes, pavimentos, muros e outras partes de edificações usando diversos materiais.
• Fazem polimento e lustram revestimentos, dando o acabamento final e deixando tudo brilhante.
• Trabalham individualmente, mas sob supervisão de mestres ou encarregados de obras.
• Realizam tarefas em ambientes internos e externos, adaptando-se a diferentes condições climáticas e de trabalho.
• Estão sujeitos a riscos relacionados à inalação de pó e ao uso de ferramentas cortantes e furadeiras.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Rio de Janeiro (Estado), cerca de 1.489 profissionais atuam como Assentador de revestimentos cerâmicos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,377.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,941.00, a mediana atinge R$ 2,377.00, o terceiro quartil é de R$ 2,746.00, e o top 5% recebe R$ 3,276.00. Esses números dão uma boa ideia da variação salarial dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média desses profissionais coloca-os em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente consistente, sugerindo que há espaço para crescimento profissional, mas talvez não tão amplo quanto em outras áreas. Mesmo assim, a possibilidade de aumentar substancialmente a remuneração com o tempo e a experiência é um ponto positivo para quem está entrando nesse mercado.