O que faz um Açougueiro?

Açougueiro (CBO 8485-10): Imagine que você acorda todas as manhãs para dar vida à carne que vai parar em pratos ao redor da cidade. Essa é a rotina de um açougueiro, que não só abate animais, mas também prepara carcaças, limpa vísceras, e faz todo o trabalho árduo de desossar, fatiar e embalar a carne para venda. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Mas não pense que é fácil: leva de um a dois anos de experiência para dominar completamente a arte do açougue. E o ambiente de trabalho? Bem, é um lugar fechado, com turnos que podem ser diurnos ou noturnos, e onde a pressão é constante, especialmente quando se trata de seguir as normas de higiene e segurança.

  • Abatem e preparam carcaças de animais, controlando a temperatura e velocidade de máquinas.
  • Limpam e tratam vísceras, escaldando e realizando outros processos de limpeza.
  • Preparam carnes para comercialização, desossando, identificando tipos, marcando, fatiando, pesando e cortando.
  • Realizam tratamentos especiais em carnes, como salgar, secar, prensar e adicionar conservantes.
  • Acondicionam carnes em embalagens individuais, usando embaladoras a vácuo ou manualmente.
  • Seguem normas de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.
  • Trabalham sob supervisão permanente, em turnos que podem ser diurnos ou noturnos.

Quanto ganha um Açougueiro em Piauí (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Piauí (Estado), cerca de 1,826 profissionais atuam como Açougueiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,576.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,396.00, a mediana atinge R$ 1,576.00, o terceiro quartil é de R$ 1,766.00, e o top 5% recebe R$ 2,200.00. Esses números dão uma boa ideia da faixa salarial que os açougueiros podem esperar ao longo de suas carreiras no estado.

Essa remuneração média coloca os açougueiros na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para manter uma boa qualidade de vida. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão pode ser encorajador para aqueles que estão dispostos a investir tempo e esforço para progredir na carreira, eventualmente alcançando remunerações mais atrativas.