Tratorista agrícola (CBO 6410-15): Imagine acordar antes do sol, pegar nas rédeas de uma máquina pesada e sair para o campo, onde a terra espera ser cultivada. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer a mágica acontecer; geralmente, o ensino fundamental é suficiente, combinado com um ou dois anos de prática no ofício. Eles são a força motriz por trás da agricultura moderna, operando tratores e implementos agrícolas com destreza. Trabalham em turnos que podem ser diurnos ou noturnos, enfrentando o calor do sol ou a escuridão da noite, sempre com a segurança em mente. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, a recompensa de ver a terra fértil e pronta para o plantio é inegável.

• Operam tratores e implementos agrícolas, garantindo que cada tarefa seja executada com precisão.
• Realizam manutenção básica em máquinas e implementos, mantendo tudo em boas condições.
• Empregam medidas de segurança ao operar equipamentos pesados, protegendo a si mesmos e aos colegas.
• Auxiliam no planejamento de plantio, contribuindo para a eficiência da produção agrícola.
• Trabalham em equipe, colaborando com outros profissionais para alcançar os objetivos da fazenda.
• Seguem normas de segurança, saúde e meio ambiente, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de maneira responsável.
• Adaptam-se a diferentes turnos de trabalho, incluindo diurnos e noturnos, para atender às demandas da agricultura.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Pernambuco (Estado), cerca de 5,590 profissionais atuam como Tratorista agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,692.00, a mediana atinge R$ 2,000.00, o terceiro quartil é de R$ 2,392.00, e o top 5% recebe R$ 2,985.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os tratoristas agrícolas no estado.

A remuneração média de R$ 2,000.00 coloca os tratoristas agrícolas em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente estreita, sugerindo que, apesar do potencial de crescimento, a margem de aumento salarial pode ser limitada. Mesmo assim, a carreira continua sendo uma opção viável para aqueles que buscam estabilidade e um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.