Demonstrador de mercadorias (CBO 5211-20): Imagine um profissional que não só entende profundamente sobre os produtos que está vendendo, mas também sabe como cativar o cliente e fazer com que ele se apaixone pelo produto. Esses são os demonstradores de mercadorias. Com um ensino fundamental completo até o ensino médio, dependendo do estabelecimento, eles podem ter entre um a quatro anos de experiência para se tornarem verdadeiros especialistas em suas áreas. Trabalhando em ambientes fechados, como lojas e supermercados, esses profissionais passam longos períodos em pé, interagindo com clientes e garantindo que tudo esteja em ordem. Eles são os artistas invisíveis que transformam uma simples loja em um mundo de descobertas e experiências únicas.

• Auxilia os clientes na escolha de mercadorias, oferecendo informações detalhadas sobre as características e vantagens dos produtos.
• Registra a entrada e saída de mercadorias, mantendo o estoque atualizado e organizado.
• Promove a venda de mercadorias, demonstrando seu funcionamento, oferecendo degustações ou distribuindo amostras.
• Expõe mercadorias de forma atrativa, posicionando-as em pontos estratégicos de vendas com etiquetas de preço claras.
• Presta diversos serviços aos clientes, como troca de mercadorias, abastecimento de veículos e aplicação de injeções.
• Faz inventário de mercadorias para garantir a reposição adequada e evitar falta de estoque.
• Elabora relatórios de vendas, promoções e pesquisas de preços, fornecendo dados valiosos para a gestão do estabelecimento.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Pernambuco (Estado), cerca de 1.239 profissionais atuam como Demonstrador de mercadorias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,439.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,314.00, a mediana atinge R$ 1,439.00, o terceiro quartil é de R$ 1,919.00, e o top 5% recebe R$ 4,021.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os demonstradores de mercadorias em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, é considerada baixa, mas que oferece alguma margem para a qualidade de vida. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais avancem e alcancem remunerações mais elevadas à medida que ganham experiência e habilidades. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível melhorar substancialmente a situação financeira ao longo da carreira.