Monitor de ressocialização prisional (CBO 5153-30): Imagine um trabalho que requer paciência, empatia e uma pitada de coragem. Esses profissionais atuam dentro de prisões, buscando garantir a atenção, defesa e proteção de pessoas em situação de risco pessoal e social. Sem exigências específicas de escolaridade, a formação varia desde o ensino fundamental incompleto até o superior completo, mas a chave está na formação profissional adequada. Os monitores lidam diariamente com situações de risco, interagindo com indivíduos que podem apresentar alterações de comportamento ou agressividade. Suas jornadas são intensas, podendo ocorrer em turnos variados, incluindo noites e finais de semana, e requerem uma equipe multidisciplinar para dar suporte.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Curitiba (PR), cerca de 4,900 profissionais atuam como Monitor de ressocialização prisional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,214.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,958.00, a mediana atinge R$ 3,214.00, o terceiro quartil é de R$ 3,412.00, e o top 5% recebe R$ 3,711.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação na cidade.
Essa remuneração média coloca os monitores em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente pequena, sugerindo que o potencial de crescimento profissional, embora exista, pode ser limitado. Mesmo assim, a carreira continua sendo importante e valorizada, especialmente para aqueles que buscam fazer a diferença na ressocialização de indivíduos.