O que faz um Classificador de grãos?

Classificador de grãos (CBO 8484-25): Imagine que você tem o nariz mais fino e o paladar mais apurado do mundo. Agora, imagine que você usa essas habilidades para avaliar uvas, frutas, chá, cacau, café e grãos em geral. Essa é a vida de um classificador de grãos! Com apenas o ensino médio e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram no mercado e, após quatro a cinco anos de experiência, dominam o ofício. Eles trabalham em fábricas de alimentos e bebidas, organizados em equipes, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no período diurno. Às vezes, podem estar expostos a materiais tóxicos, mas o resultado final — produtos de alta qualidade — compensa todo o esforço.

  • Classificam e preparam amostras de matérias-primas e produtos, garantindo que tudo esteja no ponto perfeito.
  • Preparam ambientes para a realização de análise sensorial, criando condições ideais para avaliações.
  • Redigem documentos com resultados das análises, dados e informações das amostras, mantendo registros precisos.
  • Interpretem dados climáticos, usando-os para melhorar a qualidade dos produtos.
  • Emitem laudos e certificados, garantindo a qualidade e autenticidade dos produtos.
  • Seguem normas e procedimentos de higiene e segurança no trabalho, garantindo um ambiente seguro e saudável.

Quanto ganha um Classificador de grãos em Paraná (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Paraná (Estado), cerca de 4.462 profissionais atuam como Classificador de grãos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,787.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,488.00, a mediana atinge R$ 1,787.00, o terceiro quartil é de R$ 2,435.00, e o top 5% recebe R$ 3,964.00. Esses números dão uma boa ideia da diversidade de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os Classificadores de grãos em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com tempo e dedicação, é possível avançar significativamente na carreira, tanto em termos de responsabilidade quanto de remuneração.