Professor de disciplinas pedagógicas no ensino médio (CBO 2321-15): Imagine alguém que não só transmite conhecimento, mas também inspira jovens a descobrir o mundo ao seu redor. Esses professores são a ponte entre o currículo escolar e a mente inquisitiva dos alunos. Para se tornar um desses mestres, é necessário ter uma formação superior na área específica e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Eles lidam com uma clientela diversificada, principalmente adolescentes, oriundos de diferentes contextos culturais e sociais. Trabalham em escolas públicas e privadas, em zonas urbanas, e enfrentam desafios como ruído intenso, fadiga vocal e estresse, mas nada disso os impede de fazer a diferença na vida dos estudantes.

• Ministra aulas teóricas e práticas no ensino médio, adaptando o conteúdo para diferentes estilos de aprendizagem.
• Acompanha a produção da área educacional e cultural, mantendo-se atualizado sobre as últimas tendências e pesquisas.
• Planeja o curso, a disciplina e o projeto pedagógico, garantindo que o conteúdo seja relevante e acessível.
• Avalia o processo de ensino-aprendizagem, utilizando diversas formas de avaliação para medir o progresso dos alunos.
• Prepara aulas, criando materiais didáticos e atividades interativas que engajem os estudantes.
• Participa de atividades institucionais, colaborando com a administração e outros professores para melhorar a qualidade do ensino.
• Desenvolve suas atividades de forma individual e em equipe, promovendo um ambiente de cooperação e aprendizado mútuo.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Paraíba (Estado), cerca de 2,061 profissionais atuam como Professor de disciplinas pedagógicas no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,821.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,648.00, a mediana atinge R$ 4,821.00, o terceiro quartil é de R$ 5,644.00, e o top 5% recebe R$ 7,122.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro do campo educacional no estado.

Essa remuneração média coloca os professores em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, sugerindo que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Isso pode encorajar os professores a buscar desenvolvimento contínuo e aprimoramento, com a perspectiva de aumentar substancialmente seus rendimentos ao longo da carreira.