Operador de máquinas fixas (CBO 8621-50): Imagine um mundo onde enormes máquinas trabalham dia e noite, produzindo desde papel até combustível nuclear. Bem, por trás desse cenário industrial está o operador de máquinas fixas, o herói anônimo que mantém tudo funcionando. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram em ação, preparando e operando máquinas, controlando caldeiras e sistemas de bombeamento, e ainda cuidando da manutenção básica. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas, e lidando com situações que podem ser um tanto desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, é a sensação de ter mantido a roda da indústria girando que faz tudo valer a pena.

• Preparar e operar máquinas e equipamentos para garantir o funcionamento contínuo dos processos industriais.
• Controlar o funcionamento de caldeiras e sistemas de bombeamento, monitorando a qualidade da água e a pressão do sistema.
• Realizar atividades de manutenção de rotina em máquinas e equipamentos, garantindo que tudo esteja em boas condições.
• Identificar redes de distribuição e interpretar fluxogramas de distribuição, para distribuir utilidades de forma eficiente.
• Produzir gás de hulha e distribuir utilidades, seguindo procedimentos operacionais rigorosos.
• Trabalhar em conformidade com normas e procedimentos de segurança, garantindo a integridade física e ambiental.
• Atuar em equipe, colaborando com colegas para resolver problemas e otimizar processos.
• Permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos, adaptando-se a diferentes condições de trabalho.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Pará (Estado), cerca de 4.358 profissionais atuam como Operador de máquinas fixas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,858.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,530.00, a mediana atinge R$ 1,858.00, o terceiro quartil é de R$ 2,441.00, e o top 5% recebe R$ 3,602.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 1,858.00 coloca esses profissionais na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para ter uma qualidade de vida confortável. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de progressão pode ser encorajador para quem está entrando na carreira, oferecendo a perspectiva de aumentos substanciais à medida que se ganha experiência e habilidades.