Oleiro (fabricação de tijolos) (CBO 8281-10): Imagine que você tem as mãos mágicas capazes de transformar a simples argila em tijolos e telhas que irão compor casas e edifícios. Essa é a missão dos oleiros na fabricação de tijolos. Sem a necessidade de um diploma universitário, mas com a prática adquirida ao longo de um ano, esses profissionais dominam a arte de preparar a argila, moldar, secar e queimar os tijolos. Trabalhando em ambientes fechados ou ao ar livre, eles enfrentam altas temperaturas e radiação, mas também têm a satisfação de ver suas criações se tornarem parte de construções sólidas e duradouras. Além disso, eles participam da elaboração de relatórios diários de produção, garantindo que tudo esteja em ordem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), cerca de 2,781 profissionais atuam como Oleiro (fabricação de tijolos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,598.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,430.00, a mediana atinge R$ 1,598.00, o terceiro quartil é de R$ 1,902.00, e o top 5% recebe R$ 2,334.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os Oleiros (fabricação de tijolos) na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, com um potencial de aumento de quase 63% na remuneração. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível melhorar substancialmente a situação financeira ao longo da carreira.