Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-15): Imagine ser a alma viva de um ônibus, o elo entre motorista e passageiros, garantindo que tudo flua com suavidade e precisão. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da rotina urbana, cuidando das operações dos veículos, fiscalizando horários, vendendo bilhetes e lidando com os mais diversos tipos de pessoas. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e, em alguns casos, um curso profissionalizante de aproximadamente 400 horas. O trabalho é dinâmico, às vezes debaixo de sol escaldante, outras vezes em ambientes fechados ou até mesmo subterrâneos. Os cobradores enfrentam situações variadas, desde o caos matinal até a tranquilidade da noite, sempre prontos para resolver qualquer imprevisto que possa surgir.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pará (Estado), cerca de 2,630 profissionais atuam como Cobrador de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,444.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,373.00, a mediana atinge R$ 1,444.00, o terceiro quartil é de R$ 1,553.00, e o top 5% recebe R$ 1,806.00. Esses números dão uma boa ideia da faixa salarial que os cobradores podem esperar ao longo de suas carreiras.
Essa remuneração média coloca os cobradores de transportes coletivos em uma faixa de salários considerada baixa no Brasil, onde a maioria das pessoas não está totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento, embora limitado. Isso sugere que, com tempo e experiência, os profissionais podem melhorar seu rendimento, mas o potencial de crescimento financeiro é relativamente modesto comparado a outras profissões.