O que faz um Selecionador de material reciclável?

Selecionador de material reciclável (CBO 5192-10): Imagine um mundo onde nada vai para o lixo, tudo tem um novo destino. Esses heróis do descarte consciente são os selecionadores de material reciclável. Sem a necessidade de diplomas universitários, mas com a sabedoria adquirida através de treinamentos em cooperativas, esses profissionais se aventuram nas ruas, enfrentando sol, chuva e até mesmo a ameaça ocasional da violência urbana. Seu objetivo? Recuperar papel, papelão, vidro, metais e todo tipo de material que merece uma segunda chance. Eles não apenas limpam a cidade, mas também contribuem para a economia circular, vendendo esses materiais para empresas e cooperativas de reciclagem.

  • Catam e selecionam materiais recicláveis como papel, papelão, vidro, metais ferrosos e não ferrosos.
  • Vendem os materiais recicláveis para empresas ou cooperativas de reciclagem.
  • Realizam treinamentos em segurança no trabalho e meio ambiente, oferecidos pelas cooperativas.
  • Trabalham de forma autônoma ou em cooperativas, adaptando-se a horários variados e condições climáticas.
  • Separam e triam os materiais para garantir a qualidade dos produtos reciclados.
  • Enfardam sucatas, preparando-as para transporte e venda.
  • Lidam com variações climáticas e riscos de acidentes durante o trabalho.

Quanto ganha um Selecionador de material reciclável em Minas Gerais (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 2.160 profissionais atuam como Selecionador de material reciclável, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,554.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,352.00, a mediana atinge R$ 1,554.00, o terceiro quartil é de R$ 1,813.00, e o top 5% recebe R$ 2,211.00. Esses números dão uma boa ideia da faixa salarial e da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os selecionadores de material reciclável na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão pode ser encorajador para quem está entrando na área, oferecendo a perspectiva de melhorias financeiras à medida que ganham experiência e habilidades.