Professor de língua e literatura brasileira no ensino médio (CBO 2321-45): Imagine alguém que tem a missão de fazer Shakespeare parecer tão relevante quanto a última novela das nove. Essa é a vida de um professor de língua e literatura brasileira no ensino médio. Para entrar nesse time, você precisa ter um diploma de licenciatura em Letras, além de passar por um concurso público se quiser trabalhar na rede pública. Esses profissionais lidam diariamente com uma variedade de alunos, desde os mais entusiasmados até os que acham que ler é um castigo. Eles trabalham em escolas públicas e privadas, enfrentando o desafio de adaptar suas aulas a diferentes contextos culturais e sociais. Além disso, a rotina inclui planejar aulas, participar de reuniões e, claro, lidar com o estresse inerente ao trabalho em equipe e sob pressão.

• Ministra aulas teóricas e práticas no ensino médio, tornando a literatura acessível e relevante para os alunos.
• Acompanha a produção da área educacional e cultural, mantendo-se atualizado sobre as últimas tendências e pesquisas.
• Planeja o curso, a disciplina e o projeto pedagógico, garantindo que o conteúdo seja abordado de maneira eficaz e coerente.
• Avalia o processo de ensino-aprendizagem, utilizando diversas formas de avaliação para medir o progresso dos estudantes.
• Prepara aulas, criando materiais didáticos e atividades que promovam a compreensão e o interesse pelos temas abordados.
• Participa de atividades institucionais, como reuniões de professores, eventos culturais e encontros com pais e responsáveis.
• Desenvolve suas atividades de forma individual e em equipe, colaborando com outros docentes para melhorar a qualidade do ensino.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 5,295 profissionais atuam como Professor de língua e literatura brasileira no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,382.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,740.00, a mediana atinge R$ 2,382.00, o terceiro quartil é de R$ 2,823.00, e o top 5% recebe R$ 4,177.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro da área educacional no estado.

A remuneração média de R$ 2,382.00 coloca esses professores em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, com um potencial de aumento de mais de 140% na remuneração. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas, tornando a carreira uma opção viável e gratificante para quem ama ensinar a rica língua e literatura brasileira.