Professor de alunos com deficiência mental (CBO 2392-15): Imagine a missão de transformar vidas através da educação, especialmente quando se trata de alunos que enfrentam desafios únicos. Esses professores são verdadeiros heróis, dedicados a promover o aprendizado de alunos com necessidades educativas especiais, desde a alfabetização em português e braille até a resolução de problemas cotidianos. Para embarcar nesta jornada, é necessário ter um curso superior na área de educação, além de especializações na área de educação especial. As condições de trabalho variam bastante, desde ambientes fechados e horários diurnos até situações que podem exigir paciência e resistência, como trabalhos em posições desconfortáveis ou exposição a ruídos intensos.

• Planejam e implementam atividades educacionais adaptadas às necessidades individuais dos alunos.
• Ensina habilidades básicas, como leitura, escrita, cálculo e expressão pessoal.
• Desenvolve e utiliza materiais didáticos adequados para diferentes níveis de aprendizado.
• Realiza avaliações periódicas para acompanhar o progresso dos alunos e ajustar o plano de ensino conforme necessário.
• Participa de equipes interdisciplinares, colaborando com outros profissionais para oferecer suporte integral aos alunos.
• Pesquisa e divulga conhecimentos na área de educação especial, contribuindo para o avanço do campo.
• Pode dirigir e coordenar estabelecimentos de educação especial, liderando equipes e gerenciando recursos.
• Garante a segurança e o bem-estar dos alunos, respeitando normas de saúde e segurança no ambiente escolar.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 2.684 profissionais atuam como Professor de alunos com deficiência mental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,575.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,145.00, a mediana atinge R$ 2,575.00, o terceiro quartil é de R$ 2,739.00, e o top 5% recebe R$ 3,696.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa área de atuação no estado.

Essa remuneração média coloca os professores em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente estreita, sugerindo que o potencial de crescimento profissional, embora exista, pode ser limitado. Isso não diminui a importância do trabalho desses profissionais, mas indica que o avanço salarial pode não ser tão expressivo ao longo da carreira.