Operador de pavimentadora (asfalto, concreto e materiais similares) (CBO 7151-40): Imagine que você é o responsável por criar as vias que conectam cidades, bairros e até mesmo o seu próprio caminho para o trabalho. Essa é a missão dos operadores de pavimentadora, profissionais que planejam, operam e mantêm máquinas pesadas para preparar o terreno e aplicar as camadas finais de asfalto ou concreto. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim uma formação básica de até 200 horas e um ou dois anos de experiência prática. O trabalho é ao ar livre, geralmente durante o dia, e exige coordenação com equipes especializadas em diferentes etapas da construção. Em alguns casos, como o de cravar estacas, o trabalho pode ser mais confinado e exigir cuidados especiais com a segurança.

• Planejam o trabalho, avaliando o terreno e decidindo a melhor maneira de prepará-lo para a pavimentação.
• Realizam manutenção básica das máquinas pesadas, garantindo que tudo esteja em ordem para o trabalho.
• Operam máquinas pesadas, removendo solo e material orgânico, drenando solos e construindo aterros.
• Executam acabamento em pavimentos, garantindo que a superfície final seja lisa e segura.
• Cravam estacas, trabalhando em condições mais confinadas e especiais, com atenção redobrada à segurança.
• Colaboram com equipes especializadas, como sinalização, obra de arte e terraplenagem, para garantir que todas as etapas da construção sejam concluídas com sucesso.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 1,572 profissionais atuam como Operador de pavimentadora (asfalto, concreto e materiais similares), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,677.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,088.00, a mediana atinge R$ 2,677.00, o terceiro quartil é de R$ 3,488.00, e o top 5% recebe R$ 5,423.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os operadores de pavimentadora em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, proporciona uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Quem começa com um salário mais baixo tem a oportunidade de aumentar significativamente seus rendimentos à medida que ganha experiência e habilidades, o que é sempre uma boa notícia para quem está entrando na profissão.