Operador de forno (fabricação de pães, biscoitos e similares) (CBO 8418-05): Imagine que você tem a habilidade de transformar simples ingredientes em deliciosos pães, biscoitos e chocolates. Essa é a magia que os operadores de forno vivem diariamente. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e concluir um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. A prática e a experiência são fundamentais, levando de quatro a cinco anos para dominar completamente todas as nuances do ofício. Os operadores trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando temperaturas extremas e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, o prazer de ver seus produtos nas prateleiras de supermercados e padarias compensa todo o esforço.

• Preparar massas alimentícias e recheios, garantindo que cada receita seja seguida à risca.
• Controlar processos e linhas de produção, monitorando a qualidade e a eficiência dos produtos.
• Realizar testes e inspeções em produtos e embalagens, assegurando que tudo esteja em perfeitas condições.
• Preparar utensílios, máquinas e equipamentos para a produção, mantendo-os limpos e em boas condições.
• Realizar manutenção produtiva das máquinas e equipamentos, garantindo que tudo funcione corretamente.
• Seguir normas de higiene, segurança no trabalho, qualidade e preservação ambiental, mantendo um ambiente seguro e sustentável.
• Organizar-se em linhas e células de produção, trabalhando de forma eficiente e colaborativa.
• Trabalhar em turnos, adaptando-se ao ritmo intenso e variado de uma fábrica de alimentos.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 2,529 profissionais atuam como Operador de forno (fabricação de pães, biscoitos e similares), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,906.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,543.00, a mediana atinge R$ 1,906.00, o terceiro quartil é de R$ 2,349.00, e o top 5% recebe R$ 3,593.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os operadores de forno em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem oportunidades que lhes proporcionem melhores ganhos à medida que avançam em suas carreiras. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível alcançar remunerações bastante atrativas nesta área.