Gerente de produção e operações (CBO 1412-05): Imagine alguém que tem a habilidade de transformar uma fábrica caótica em uma máquina de eficiência, onde cada peça encaixa-se perfeitamente para produzir os melhores resultados possíveis. Essa pessoa é o gerente de produção e operações. Para chegar a esse cargo, é necessário ter um diploma universitário, geralmente em engenharia, além de mais de cinco anos de experiência prática. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos, e podem enfrentar situações de estresse quando as metas de produção parecem inatingíveis. No entanto, a recompensa de ver a produção fluir de maneira eficiente e sustentável é inegável.

• Define e implementa planos operacionais, analisando a demanda de produtos, a capacidade produtiva e os recursos auxiliares.
• Planeja a produção, programando a mão-de-obra e as paradas ou intervenções em máquinas, equipamentos e instrumentos industriais.
• Gerencia equipes de trabalho, administrando salários, admissões, demissões, promoções e promovendo o desenvolvimento das equipes por meio de cursos e treinamentos.
• Assegura e promove o cumprimento das ações de proteção ao meio ambiente e pelas normas de higiene e segurança no trabalho, por meio de orientações às suas equipes.
• Desenvolve e implanta métodos e técnicas que visam melhorar e otimizar o processo de produção.
• Gerencia áreas de manutenção, engenharia de processos e logística.
• Elabora planos de racionalização e redução de custos, planos de investimentos e orçamentos de despesas e necessidades de matérias-primas.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 12,891 profissionais atuam como Gerente de produção e operações, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,984.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,423.00, a mediana atinge R$ 3,984.00, o terceiro quartil é de R$ 9,920.00, e o top 5% recebe R$ 28,922.00. Esses números ilustram a diversidade de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os gerentes em uma faixa que, para a maioria dos brasileiros, oferece uma boa qualidade de vida, mas ainda não chega aos patamares altos. A grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um vasto potencial de crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações bastante atrativas e desejadas.