Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-15): Imagine ser a alma viva de um ônibus, o elo entre motorista e passageiros, garantindo que tudo flua com suavidade e precisão. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da rotina urbana, cuidando das operações dos veículos, fiscalizando horários, vendendo bilhetes e lidando com os mais diversos tipos de pessoas. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e, em alguns casos, um curso profissionalizante de aproximadamente 400 horas. O trabalho é dinâmico, às vezes debaixo de sol escaldante, outras vezes em ambientes fechados ou até mesmo subterrâneos. Os cobradores enfrentam situações variadas, desde o caos matinal até a tranquilidade da noite, sempre prontos para resolver qualquer imprevisto que possa surgir.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Minas Gerais (Estado), cerca de 4,637 profissionais atuam como Cobrador de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,459.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,347.00, a mediana atinge R$ 1,459.00, o terceiro quartil é de R$ 1,591.00, e o top 5% recebe R$ 1,884.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os cobradores em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, é considerada baixa, mas que ainda permite uma certa qualidade de vida. Ainda que a margem de crescimento não seja das maiores, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% mostra que há espaço para melhorias salariais com o tempo e a experiência. Isso pode encorajar os profissionais a buscar aprimoramento contínuo, sabendo que há possibilidades de aumentar seu rendimento ao longo da carreira.