O que faz um Carbonizador?

Carbonizador (CBO 6326-10): Imagine-se construindo fornos gigantes, preenchendo-os com lenha e depois cuidando para que tudo seja transformado em carvão. Essa é a vida de um carbonizador, uma ocupação que não requer formação acadêmica específica, mas sim aprendizado prático e cerca de um ano de experiência para dominar todas as nuances do ofício. Trabalhando ao ar livre, principalmente durante o dia, esses profissionais enfrentam condições desafiadoras, como altas temperaturas e fumaça, mas o resultado final é uma matéria-prima essencial para diversas indústrias, especialmente a siderúrgica. Eles operam em equipes, com supervisão ocasional, garantindo que todo o processo seja seguro e eficiente.

  • Preparam os fornos para a carbonização, verificando o abastecimento de lenha e as condições de funcionamento.
  • Controlam a carbonização, conferindo os pegadores dos fornos e separando lenhas não carbonizadas do carvão.
  • Constroem os fornos necessários para o processo de carbonização.
  • Instruem trabalhadores sobre segurança no trabalho, garantindo que todos estejam cientes dos riscos e precauções a serem tomadas.
  • Realizam tarefas em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
  • Trabalham a céu aberto, lidando com altas temperaturas e fumaça, mas garantindo que o processo seja seguro e bem-sucedido.

Quanto ganha um Carbonizador em Minas Gerais (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 1,622 profissionais atuam como Carbonizador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,902.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,433.00, a mediana atinge R$ 1,902.00, o terceiro quartil é de R$ 2,671.00, e o top 5% recebe R$ 3,503.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os Carbonizadores em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com o tempo e experiência, os profissionais podem alavancar suas habilidades para alcançar remunerações mais atrativas, tornando a carreira uma opção viável e gratificante.