Professor de alunos com deficiência múltipla (CBO 2392-20): Imagine a missão de transformar vidas através da educação, especialmente quando se trata de alunos que enfrentam desafios únicos. Esses professores são verdadeiros heróis, dedicados a promover a inclusão e o aprendizado de estudantes com necessidades educativas especiais. Para entrar nesse campo, é necessário ter um curso superior na área de educação, além de cursos ou especializações na área de educação especial. As condições de trabalho variam desde ambientes de ensino até centros de saúde e serviços sociais, onde esses profissionais trabalham tanto individualmente quanto em equipe interdisciplinar. Apesar de eventualmente enfrentarem situações de estresse e exposição a condições insalubres, a recompensa de ver seus alunos progredirem é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Belo Horizonte (MG), cerca de 21,366 profissionais atuam como Professor de alunos com deficiência múltipla, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,364.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,820.00, a mediana atinge R$ 3,364.00, o terceiro quartil é de R$ 3,505.00, e o top 5% recebe R$ 4,112.00. Esses números revelam uma faixa salarial relativamente compacta, mas com nuances que merecem atenção.
Essa remuneração média coloca os professores em uma faixa que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente modesta, sugerindo que o crescimento profissional, embora presente, pode não ser tão vertiginoso quanto em outras áreas. Mesmo assim, a possibilidade de ascensão e reconhecimento financeiro é um incentivo para aqueles que buscam estabilidade e realização na educação especial.