O que faz um Professor de alunos com deficiência auditiva e surdos?

Professor de alunos com deficiência auditiva e surdos (CBO 2392-05): Imagine um mundo onde a comunicação não depende apenas da audição. Esses professores são os guias que conduzem alunos surdos e com deficiência auditiva através do vasto universo do conhecimento. Para entrar nesse ofício, é necessário ter um diploma de curso superior na área de educação, além de cursos ou especializações na área de educação especial. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, geralmente em horário diurno, e podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando lidam com a diversidade de necessidades de seus alunos. Apesar dos desafios, a recompensa de ver seus alunos progredirem e superarem obstáculos é inestimável.

  • Planejam e implementam atividades de ensino que atendam às necessidades individuais dos alunos, utilizando métodos como leitura e escrita em português e em braille.
  • Avaliam continuamente o progresso dos alunos, adaptando estratégias de ensino conforme necessário.
  • Desenvolvem habilidades de comunicação, expressão e resolução de problemas em seus alunos.
  • Elaboram materiais didáticos personalizados para facilitar o aprendizado de cada aluno.
  • Realizam pesquisas e divulgam conhecimentos na área de educação especial, contribuindo para o avanço do campo.
  • Coordenam e dirigem estabelecimentos de educação especial, quando designados para tal função.
  • Trabalham em equipe interdisciplinar, colaborando com outros profissionais para oferecer suporte integral aos alunos.

Quanto ganha um Professor de alunos com deficiência auditiva e surdos em Belo Horizonte (MG)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em Belo Horizonte (MG), cerca de 1.204 profissionais atuam como Professor de alunos com deficiência auditiva e surdos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,285.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,633.00, a mediana atinge R$ 3,285.00, o terceiro quartil é de R$ 3,502.00, e o top 5% recebe R$ 4,115.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos para essa ocupação na capital mineira.

Essa remuneração média coloca os professores em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional. Isso significa que, com dedicação e experiência, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, mantendo a satisfação e o compromisso com a educação especial.