O que faz um Auxiliar nos serviços de alimentação?

Auxiliar nos serviços de alimentação (CBO 5135-05): Imagine a cozinha de um restaurante como um palco onde cada prato é uma peça de teatro. Os auxiliares nos serviços de alimentação são os figurinistas desse espetáculo gastronômico, garantindo que tudo esteja em ordem antes que o ator principal – o chef – entre em cena. Para entrar nesse mundo de temperos e panelas, é necessário ter um ensino fundamental e passar por cursos básicos de profissionalização que variam entre 200 e 400 horas. Esses profissionais trabalham em restaurantes e empresas de alimentação, muitas vezes sob pressão e em horários que podem ser tanto diurnos quanto noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das posições desconfortáveis, a recompensa é ver pratos saindo perfeitamente montados e clientes satisfeitos.

  • Verificam a qualidade dos gêneros alimentícios, garantindo que nada comprometa a segurança dos pratos.
  • Ajudam no pré-preparo e preparo de alimentos, cortando vegetais, temperando carnes e preparando molhos.
  • Montam pratos, combinando ingredientes de maneira agradável ao olhar e ao paladar.
  • Seguem normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, higiene e saúde, mantendo um ambiente limpo e seguro.
  • Trabalham individualmente ou em equipe, coordenando-se com outros membros da cozinha para manter o fluxo de trabalho.
  • Sob supervisão, recebem orientações e feedbacks para melhorar continuamente suas habilidades.
  • Adaptam-se a diferentes horários, incluindo dias, noites e fins de semana, para atender às demandas do estabelecimento.

Quanto ganha um Auxiliar nos serviços de alimentação em Minas Gerais (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 73,916 profissionais atuam como Auxiliar nos serviços de alimentação, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,445.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,314.00, a mediana atinge R$ 1,445.00, o terceiro quartil é de R$ 1,620.00, e o top 5% recebe R$ 2,069.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 1,445.00 coloca esses profissionais na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. Contudo, a existência de um gap significativo entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão pode ser encorajador para aqueles que buscam oportunidades de desenvolvimento e melhores condições financeiras ao longo de suas carreiras.