Arrematadeira (CBO 7633-05): Imagine que você está vestindo aquela camisa perfeita, com todas as costuras alinhadas e os botões colocados com precisão. Por trás dessa perfeição está a figura discreta, mas crucial, da arrematadeira. Esses profissionais são os encarregados de dar o toque final nas roupas, garantindo que cada detalhe esteja impecável. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e completar um curso de formação profissional básico de até 200 horas. A experiência adquirida ao longo do tempo é essencial para dominar as nuances do ofício. As arrematadeiras trabalham em confecções ou oficinas de costura, muitas vezes em equipe, mas também podem atuar de forma individual, dependendo da função específica. Elas enfrentam um ambiente fechado, com horários variados, e devem lidar com posições desconfortáveis e exposição a ruídos e poeira.

• Organizam o local de trabalho, preparando tudo para que o processo de costura e bordado seja eficiente.
• Preparam máquinas de costura e bordar, garantindo que estejam em perfeitas condições para o trabalho.
• Costuram e bordam peças, seguindo gabaritos e padrões estabelecidos.
• Controlam a qualidade dos acabamentos, garantindo que cada peça esteja perfeitamente ajustada.
• Trabalham sob supervisão, colaborando com a equipe para entregar produtos de alta qualidade.
• Adaptam-se a diferentes horários, incluindo diurno e noturno, para atender às demandas da produção.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 2,911 profissionais atuam como Arrematadeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,362.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,284.00, a mediana atinge R$ 1,362.00, o terceiro quartil é de R$ 1,494.00, e o top 5% recebe R$ 1,881.00. Esses números dão uma boa ideia da faixa salarial que os profissionais podem esperar ao longo de suas carreiras.

Essa remuneração média coloca os Arrematadores em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, pode proporcionar uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente pequena, sugerindo que o crescimento profissional nessa área pode ser gradual e menos dramático em comparação com outras profissões. Mesmo assim, há espaço para melhorias salariais à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades.