O que faz um Ajudante de carvoaria?

Ajudante de carvoaria (CBO 6326-15): Imagine-se construindo fornos gigantes, cuidando deles como se fossem seus próprios filhos, e depois lidando com altas temperaturas e fumaça para transformar lenha em carvão. Essa é a vida de um ajudante de carvoaria, uma ocupação que, apesar de não exigir formação acadêmica específica, requer um ano de experiência para dominar todas as nuances do ofício. Trabalhando ao ar livre, principalmente durante o dia, esses profissionais enfrentam condições de trabalho que podem ser bastante desafiadoras, incluindo exposição a altas temperaturas e riscos de acidentes. Mas, para quem ama a natureza e está disposto a sujar as mãos, esta é uma oportunidade única de fazer parte de um processo tradicional e essencial para muitas indústrias.

  • Preparar os fornos para a carbonização, verificando o abastecimento de lenha e as condições de funcionamento.
  • Controlar a carbonização, conferindo os pegadores dos fornos, das filinhas e outros, separando lenhas não carbonizadas do carvão.
  • Construir os fornos, garantindo que estejam em perfeitas condições para a produção de carvão.
  • Instruir trabalhadores sobre segurança no trabalho, assegurando que todos estejam cientes dos riscos e das medidas de proteção.
  • Trabalhar em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do processo de carbonização.
  • Desenvolver habilidades práticas, aprendendo na prática e ganhando experiência ao longo do tempo.
  • Lidar com condições de trabalho desafiadoras, incluindo altas temperaturas e exposição a fumaça e gases.

Quanto ganha um Ajudante de carvoaria em Minas Gerais (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 4.504 profissionais atuam como Ajudante de carvoaria, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,480.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,290.00, a mediana atinge R$ 1,480.00, o terceiro quartil é de R$ 1,863.00, e o top 5% recebe R$ 2,526.00. Esses números revelam a variedade de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 1,480.00 coloca esses trabalhadores na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode enfrentar dificuldades financeiras. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão salarial pode ser um incentivo para aqueles que buscam estabilidade financeira e reconhecimento no mercado de trabalho.