Agente indígena de saúde (CBO 5151-25): Imagine um profissional que não só cuida da saúde de uma comunidade indígena, mas também é a ponte entre a tribo e o mundo exterior. Esses agentes são verdadeiros heróis locais, capazes de dispensar cuidados básicos de saúde, realizar partos e até mesmo manter os sistemas de abastecimento de água. Apesar de muitos terem apenas o ensino fundamental, eles passam por um treinamento profissionalizante de 200 a 400 horas, que lhes dá a habilidade de lidar com situações de saúde e prevenção de doenças. Trabalham tanto dentro quanto fora, enfrentando temperaturas extremas e riscos variados, mas sempre com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da comunidade.

• Visitam domicílios periodicamente para realizar check-ups e oferecer assistência médica básica.
• Assistem pacientes, dispensando cuidados simples de saúde sob orientação de profissionais da área.
• Orientam a comunidade sobre promoção da saúde e prevenção de doenças.
• Rastreiam focos de doenças específicas, ajudando a conter surtos e epidemias.
• Promovem educação sanitária e ambiental, conscientizando sobre a importância de práticas saudáveis.
• Participam de campanhas preventivas, como vacinações e testagens.
• Incentivam atividades comunitárias, fortalecendo o vínculo entre membros da tribo.
• Realizam manutenção dos sistemas de abastecimento de água, garantindo acesso a água limpa.
• Executam tarefas administrativas, como registros e relatórios, mantendo a comunicação entre a comunidade e as autoridades de saúde.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Minas Gerais (Estado), cerca de 1.348 profissionais atuam como Agente indígena de saúde, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,620.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,595.00, a mediana atinge R$ 1,620.00, o terceiro quartil é de R$ 1,620.00, e o top 5% recebe R$ 1,651.00. Esses números traçam um quadro bastante uniforme da remuneração desses profissionais no estado.

A remuneração média de R$ 1,620.00 situa esses profissionais na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, a pequena variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que a margem de crescimento profissional é limitada. Apesar disso, a estabilidade e a relevância social do trabalho podem compensar a remuneração, oferecendo um sentido de realização e contribuição significativa para a comunidade indígena.