Trabalhador de pecuária polivalente (CBO 6230-15): Imagine um dia cheio de aventuras ao ar livre, cercado de animais, onde cada manhã traz novos desafios e oportunidades de fazer a diferença na vida de nossos amigos de quatro patas. Esses profissionais são os verdadeiros heróis dos campos, cuidando de animais desde o momento em que acordam até o pôr do sol. Com apenas o quarto ano do ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 horas, eles estão prontos para enfrentar o cotidiano nas pequenas e médias propriedades rurais, fundações, canis e haras. Suas tarefas variam desde alimentar e monitorar a saúde dos animais até realizar procedimentos médicos básicos, tudo isso sob o olhar atento de veterinários e técnicos. Eles trabalham ao ar livre, sujeitos a posições desconfortáveis e possíveis ataques de animais, mas a recompensa de ver os animais saudáveis e felizes torna tudo valer a pena.

• Manejam, alimentam e monitoram a saúde e o comportamento de animais da pecuária.
• Condicionam e adestram animais, proporcionando-lhes um ambiente seguro e confortável.
• Sob orientação de veterinários e técnicos, tratam a sanidade dos animais, manipulando e aplicando medicamentos e vacinas.
• Higienizam animais e recintos, mantendo-os limpos e livres de doenças.
• Realizam técnicas de inseminação e castração, contribuindo para a reprodução controlada e a saúde dos animais.
• Assessoram em intervenções cirúrgicas, exames clínicos e radiológicos, pesquisas, necropsias e sacrifícios de animais.
• Organizam-se individualmente ou em equipe, sob supervisão ocasional de trabalhadores mais experientes.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Mato Grosso (Estado), cerca de 6,349 profissionais atuam como Trabalhador de pecuária polivalente, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,246.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,660.00, a mediana atinge R$ 2,246.00, o terceiro quartil é de R$ 2,816.00, e o top 5% recebe R$ 4,004.00. Esses números oferecem uma visão clara da distribuição de rendimentos entre os trabalhadores rurais do estado.

A remuneração média de R$ 2,246.00 situa esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais elevadas, proporciona uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A considerável diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão salarial, incentivando os trabalhadores a buscar desenvolvimento profissional e avanços na carreira. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível alcançar remunerações mais atrativas, tornando a profissão uma opção atraente para aqueles que buscam crescimento no setor agrícola.