Afretador (CBO 3421-20): Imagine que você é o maestro de uma sinfonia logística, onde cada nota é uma carga, cada instrumento é um meio de transporte, e cada acorde é uma rota planejada. Como afretador, você é responsável por orquestrar todo esse espetáculo, garantindo que cada carga chegue ao seu destino seguro e pontual. Para isso, você precisa de uma formação sólida, geralmente um pós-ensino médio com especialização ou graduação tecnológica na área de transportes, além de um ou dois anos de experiência prática. Trabalha-se em empresas de transportes intermodais, podendo ser em escritórios ou diretamente no campo, com turnos variados e em equipe multidisciplinar. Às vezes, o estresse é inevitável, mas a sensação de ter todas as peças no lugar é inigualável.

• Controlam e programam operações de transportes, garantindo que tudo flua conforme o planejado.
• Acompanham as operações de embarque, transbordo e desembarque de carga, verificando a segurança de cada etapa.
• Supervisionam o armazenamento e transporte de carga, garantindo que tudo esteja em ordem.
• Verificam as condições de segurança dos meios de transportes e equipamentos, minimizando riscos.
• Pesquisam preços de serviços de transporte, buscando as melhores opções para seus clientes.
• Identificam e programam rotas, otimizando tempo e custos.
• Elaboram documentação necessária ao desembargo de cargas, garantindo que tudo esteja em conformidade com as regulamentações.
• Atendem clientes, fornecendo informações sobre as condições do transporte e da carga.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Mato Grosso (Estado), cerca de 1.276 profissionais atuam como Afretador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,343.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,961.00, a mediana atinge R$ 2,343.00, o terceiro quartil é de R$ 2,872.00, e o top 5% recebe R$ 4,436.00. Esses números oferecem uma visão clara da variação de ganhos dentro do campo de afretamento no estado.

Essa remuneração média coloca os Afretadores em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, proporciona uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Com esforço e dedicação, é possível avançar para posições que oferecem remunerações mais atrativas, tornando a carreira uma opção viável e gratificante para quem busca evolução no setor.