Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar (CBO 6221-10): Imagine um dia de sol escaldante, com o aroma característico da cana-de-açúcar preenchendo o ar. Esses são os cenários cotidianos vividos pelos trabalhadores da cultura de cana-de-açúcar. Sem a necessidade de um diploma universitário, a formação acontece na prática, com um ano de experiência sendo suficiente para dominar as habilidades necessárias. Esses profissionais atuam ao ar livre, em equipes unidas, supervisionadas ocasionalmente, e enfrentam o desafio de lidar com materiais potencialmente tóxicos. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver o fruto do seu trabalho, desde a plantação até a colheita e o beneficiamento da cana.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Mato Grosso do Sul (Estado), cerca de 3,682 profissionais atuam como Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,733.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,325.00, a mediana atinge R$ 1,733.00, o terceiro quartil é de R$ 2,249.00, e o top 5% recebe R$ 3,330.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
A remuneração média de R$ 1,733.00 coloca esses trabalhadores na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um potencial de crescimento substancial, com um aumento de mais de 149% na remuneração. Isso sugere que, com o tempo e experiência, há oportunidades para melhorar significativamente a remuneração, proporcionando uma vida mais confortável aos profissionais da área.