Operador de escavadeira (CBO 7151-15): Imagine que você está no comando de uma máquina gigantesca, capaz de mover toneladas de terra e material com apenas um toque de botão. Essa é a vida de um operador de escavadeira, um profissional que planeja, mantém e opera máquinas pesadas para realizar tarefas como a remoção de solo, drenagem de solos e construção de aterros. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário; basta ter concluído entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental e completar um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do campo, trabalhando ao ar livre e sob supervisão, geralmente durante o dia.

• Planeja o trabalho a ser realizado, considerando as especificações do projeto.
• Realiza manutenção básica das máquinas pesadas para garantir seu bom funcionamento.
• Opera a escavadeira para remover solo e material orgânico, drenar solos e construir aterros.
• Executa acabamento em pavimentos, garantindo a qualidade dos serviços prestados.
• Crava estacas, auxiliando na fundação de estruturas.
• Trabalha em equipe, colaborando com outros profissionais para concluir projetos.
• Segue normas de segurança, garantindo a integridade física de si mesmo e dos colegas.
• Atua sob supervisão, recebendo orientações e feedbacks para melhorar o desempenho.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Mato Grosso do Sul (Estado), cerca de 1,788 profissionais atuam como Operador de escavadeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,867.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,122.00, a mediana atinge R$ 2,867.00, o terceiro quartil é de R$ 4,026.00, e o top 5% recebe R$ 5,861.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro do campo da operação de escavadeiras no estado.

Essa remuneração média coloca os Operadores de escavadeira em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para crescimento profissional. Isso significa que, com experiência e habilidade, é possível avançar para remunerações mais atrativas, proporcionando uma carreira gratificante e financeiramente recompensadora.