Açougueiro (CBO 8485-10): Imagine que você acorda todas as manhãs para dar vida à carne que vai parar em pratos ao redor da cidade. Essa é a rotina de um açougueiro, que não só abate animais, mas também prepara carcaças, limpa vísceras, e faz todo o trabalho árduo de desossar, fatiar e embalar a carne para venda. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Mas não pense que é fácil: leva de um a dois anos de experiência para dominar completamente a arte do açougue. E o ambiente de trabalho? Bem, é um lugar fechado, com turnos que podem ser diurnos ou noturnos, e onde a pressão é constante, especialmente quando se trata de seguir as normas de higiene e segurança.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Goiás (Estado), cerca de 16,093 profissionais atuam como Açougueiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,899.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,565.00, a mediana atinge R$ 1,899.00, o terceiro quartil é de R$ 2,294.00, e o top 5% recebe R$ 3,020.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os açouguéis goianos.
Essa remuneração média coloca os Açougueiros na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Os que conseguem chegar ao topo da escala salarial podem experimentar uma melhoria substancial em sua qualidade de vida, sugerindo que a dedicação e a experiência podem abrir caminhos para remunerações mais atrativas.