Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-15): Imagine ser a alma viva de um ônibus, o elo entre motorista e passageiros, garantindo que tudo flua com suavidade e precisão. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da rotina urbana, cuidando das operações dos veículos, fiscalizando horários, vendendo bilhetes e lidando com os mais diversos tipos de pessoas. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e, em alguns casos, um curso profissionalizante de aproximadamente 400 horas. O trabalho é dinâmico, às vezes debaixo de sol escaldante, outras vezes em ambientes fechados ou até mesmo subterrâneos. Os cobradores enfrentam situações variadas, desde o caos matinal até a tranquilidade da noite, sempre prontos para resolver qualquer imprevisto que possa surgir.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Espírito Santo (Estado), cerca de 1.882 profissionais atuam como Cobrador de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,601.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,481.00, a mediana atinge R$ 1,601.00, o terceiro quartil é de R$ 1,643.00, e o top 5% recebe R$ 1,998.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os cobradores em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, é considerada baixa, mas que oferece alguma margem para a qualidade de vida. Ainda que a faixa salarial não seja das mais altas, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora este seja relativamente limitado comparado a outras ocupações. Isso mostra que, com esforço e dedicação, é possível melhorar a situação financeira, mas o potencial de aumento é moderado.