O que faz um Cobrador interno?

Cobrador interno (CBO 4213-10): Imagine que você tem a habilidade de fazer as pessoas pagarem suas dívidas, mas de maneira amigável e eficiente. Essa é a missão dos cobradores internos. Com apenas o ensino médio e um curso técnico em área administrativa, esses profissionais são capazes de analisar títulos, negociar formas de pagamento e até mesmo notificar débitos. Trabalhando em instituições financeiras, bancos e empresas de intermediação financeira, eles enfrentam horários diurnos e podem atuar como autônomos ou assalariados. Apesar de muitas vezes serem vistos como os "ruins da fita", os cobradores internos desempenham um papel crucial na manutenção da saúde financeira das empresas.

  • Efetuam cobrança de valores devidos, contatando devedores e negociando formas de pagamento.
  • Analisam títulos e documentos de cobrança, garantindo que todas as informações estejam corretas.
  • Definem estratégias e elaboram itinerários de cobrança, otimizando o tempo e os recursos.
  • Notificam débitos aos devedores, mantendo-os informados sobre suas obrigações financeiras.
  • Registram informações de negociações, mantendo um histórico preciso das interações.
  • Elaboram relatórios de prestação de contas e de encerramento de cobrança, auxiliando na gestão financeira.
  • Atualizam cadastros, mantendo as informações dos clientes sempre atualizadas.
  • Identificam cobranças indevidas, evitando erros e problemas futuros.

Quanto ganha um Cobrador interno em Brasília (DF)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em Brasília (DF), cerca de 1.422 profissionais atuam como Cobrador interno, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,490.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,305.00, a mediana atinge R$ 1,490.00, o terceiro quartil é de R$ 1,895.00, e o top 5% recebe R$ 2,864.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação na capital federal.

Essa remuneração média coloca os cobradores internos em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, é vista como baixa, mas que oferece alguma margem para a qualidade de vida. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os cobradores internos busquem oportunidades que lhes proporcionem um aumento significativo na remuneração ao longo de suas carreiras.