O que faz um Açougueiro?

Açougueiro (CBO 8485-10): Imagine que você acorda todas as manhãs para dar vida à carne que vai parar em pratos ao redor da cidade. Essa é a rotina de um açougueiro, que não só abate animais, mas também prepara carcaças, limpa vísceras, e faz todo o trabalho árduo de desossar, fatiar e embalar a carne para venda. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Mas não pense que é fácil: leva de um a dois anos de experiência para dominar completamente a arte do açougue. E o ambiente de trabalho? Bem, é um lugar fechado, com turnos que podem ser diurnos ou noturnos, e onde a pressão é constante, especialmente quando se trata de seguir as normas de higiene e segurança.

  • Abatem e preparam carcaças de animais, controlando a temperatura e velocidade de máquinas.
  • Limpam e tratam vísceras, escaldando e realizando outros processos de limpeza.
  • Preparam carnes para comercialização, desossando, identificando tipos, marcando, fatiando, pesando e cortando.
  • Realizam tratamentos especiais em carnes, como salgar, secar, prensar e adicionar conservantes.
  • Acondicionam carnes em embalagens individuais, usando embaladoras a vácuo ou manualmente.
  • Seguem normas de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.
  • Trabalham sob supervisão permanente, em turnos que podem ser diurnos ou noturnos.

Quanto ganha um Açougueiro em Brasília (DF)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em Brasília (DF), cerca de 5,798 profissionais atuam como Açougueiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,856.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,575.00, a mediana atinge R$ 1,856.00, o terceiro quartil é de R$ 2,185.00, e o top 5% recebe R$ 2,783.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro do ramo açouguismo na capital federal.

Essa remuneração média coloca os Açougueiros em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, sugerindo que há espaço para crescimento profissional. Isso significa que, com esforço e dedicação, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma vida financeiramente mais confortável.