Mestre (indústria têxtil e de confecções) (CBO 7601-25): Imagine um mundo onde cada fio de algodão, lã ou fibra sintética tem um destino específico, e há alguém que garante que tudo saia perfeito. Esse alguém é o mestre da indústria têxtil e de confecções. Esses profissionais são a alma da produção, coordenando e orientando equipes para garantir que cada passo do processo seja executado com precisão. Para chegar lá, é necessário ter concluído o ensino médio e completar um curso de qualificação profissional de mais de 400 horas. Além disso, é preciso ter entre três e quatro anos de experiência prática. Os mestres trabalham em ambientes fechados, muitas vezes expostos a ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, mas o resultado final — tecidos e artigos de vestuário de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Ceará (Estado), cerca de 2.248 profissionais atuam como Mestre (indústria têxtil e de confecções), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,386.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,320.00, a mediana atinge R$ 1,386.00, o terceiro quartil é de R$ 1,646.00, e o top 5% recebe R$ 4,291.00. Esses números dão uma ideia clara da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os mestres têxteis e de confecções em uma faixa de salários considerada baixa no contexto nacional, onde a maioria das pessoas não está totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Os que conseguem chegar ao topo da escala salarial podem experimentar uma melhoria substancial em sua qualidade de vida, sugerindo que a dedicação e a experiência podem abrir portas para remunerações mais atrativas.