Colorista têxtil (CBO 3117-10): Imagine que você tem o dom de discernir milhares de nuances de cor e transformá-las em peças de vestuário, papel ou couro. Essa é a magia do colorista têxtil. Esses profissionais não apenas desenvolvem cartelas de cores, mas também garantem que cada peça produzida tenha a tonalidade exata. Embora a escolaridade seja importante, o teste de discriminação de cores é crucial para entrar nessa área. Após aprovação, os candidatos passam por cursos profissionalizantes de até 200 horas. A experiência de um a dois anos é essencial para dominar a arte da coloração. Os coloristas trabalham em ambientes fechados, geralmente em equipes, e podem enfrentar exposição a materiais tóxicos e ruído intenso. No entanto, a satisfação de ver suas criações nas lojas compensa qualquer desafio.

• Desenvolvem cartelas de cores para diferentes tipos de produtos têxteis, do vestuário aos artigos de papel.
• Implementam receitas de cores para garantir que a produção seja uniforme e de alta qualidade.
• Controlam a qualidade dos processos de tingimento e estamparia, garantindo que todas as peças atendam aos padrões estabelecidos.
• Realizam testes de cor em laboratório para desenvolver novas tonalidades e combinações.
• Supervisionam a conformidade da cor em toda a linha de produção, desde a matéria-prima até o produto final.
• Colaboram com designers e gerentes de produção para alinhar as cores com as tendências do mercado.
• Manuseiam produtos químicos e equipamentos de tingimento, exigindo rigoroso cumprimento de normas de segurança.
• Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos, para manter a produção constante e eficiente.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em Fortaleza (CE), cerca de 1.697 profissionais atuam como Colorista têxtil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,367.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,312.00, a mediana atinge R$ 1,367.00, o terceiro quartil é de R$ 1,458.00, e o top 5% recebe R$ 1,813.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os coloristas têxteis na cidade.

Essa remuneração coloca os coloristas têxteis em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, é considerada baixa, mas que ainda oferece alguma margem para a qualidade de vida. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente pequena, sugerindo que, embora haja espaço para crescimento, ele pode não ser tão substancial quanto em outras áreas. Mesmo assim, a possibilidade de aumentar a remuneração com experiência e habilidade é um ponto positivo para quem está entrando nesse mercado.