O que faz um Trabalhador da cultura de café?

Trabalhador da cultura de café (CBO 6226-10): Imagine acordar todos os dias para cuidar de um dos mais amados grãos do mundo, o café. Essa é a vida de quem trabalha na cultura do café, desde o plantio até a colheita e beneficiamento dos grãos. Sem exigências de formação acadêmica específica, a arte de cultivar café é passada de pai para filho, de maneira prática e eficaz. Em média, um ano de experiência é suficiente para dominar todas as nuances desse ofício. Os trabalhadores da cultura do café enfrentam o sol, a chuva e todas as adversidades climáticas, mas o resultado final — um café de alta qualidade — compensa todo o esforço.

  • Plantam e cuidam de mudas de café, garantindo que cresçam saudáveis.
  • Realizam a colheita de frutos e folhas de plantas, selecionando os melhores grãos.
  • Beneficiam os frutos, preparando-os para o mercado.
  • Acondicionam a colheita, protegendo-a para transporte e venda.
  • Realizam tratos culturais, como poda e adubação, para manter a produtividade.
  • Preparam o solo para plantio, garantindo as melhores condições para o cultivo.
  • Organizam instalações e equipamentos agrícolas, mantendo tudo em ordem para o trabalho.
  • Trabalham diretamente no campo, enfrentando as condições climáticas variáveis.

Quanto ganha um Trabalhador da cultura de café em Bahia (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Bahia (Estado), cerca de 2.492 profissionais atuam como Trabalhador da cultura de café, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,320.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,180.00, a mediana atinge R$ 1,320.00, o terceiro quartil é de R$ 1,429.00, e o top 5% recebe R$ 2,247.00. Esses números dão uma boa ideia da variação salarial dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os trabalhadores da cultura de café em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, pode ser considerada baixa, mas que oferece alguma margem para a satisfação financeira. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, sugerindo que há oportunidades de crescimento profissional e financeiro. Isso indica que, com dedicação e experiência, é possível avançar para remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.