O que faz um Trabalhador da cultura de cacau?

Trabalhador da cultura de cacau (CBO 6226-05): Imagine acordar todos os dias para cuidar de um dos ingredientes mais deliciosos do mundo – o cacau. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer o que amam; a sabedoria vem da terra e das gerações que vieram antes. Em média, um ano de prática é suficiente para dominar o ofício, aprendendo com os mais experientes. Trabalham ao ar livre, sujeitos às variações climáticas, e podem ser assalariados, porcenteiros ou temporários, dependendo da época do ano. A rotina é intensa, mas a recompensa de ver o cacau crescer e se tornar chocolate é inestimável.

  • Plantam e cuidam de mudas de cacau, garantindo que as plantas tenham as condições ideais para crescer.
  • Colhem frutos, folhas e ramos de plantas de cacau, realizando a coleta manualmente.
  • Beneficiam os frutos e folhas, preparando-os para o próximo passo do processo produtivo.
  • Acondicionam a colheita, organizando e armazenando os produtos de forma adequada.
  • Realizam tratos culturais, como poda, adubação e controle de pragas nas plantações.
  • Preparam o solo para o plantio, garantindo que as mudas tenham as melhores condições para se estabelecerem.
  • Organizam e operam equipamentos agrícolas, mantendo-os em boas condições para uso contínuo.

Quanto ganha um Trabalhador da cultura de cacau em Bahia (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Bahia (Estado), cerca de 4,504 profissionais atuam como Trabalhador da cultura de cacau, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,323.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,302.00, a mediana atinge R$ 1,323.00, o terceiro quartil é de R$ 1,356.00, e o top 5% recebe R$ 1,824.00. Esses números revelam uma faixa salarial relativamente estreita, mas que ainda oferece alguma variação entre os trabalhadores.

Essa remuneração média coloca os trabalhadores da cultura de cacau na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento, embora limitado. Ainda assim, o potencial de ascensão salarial, mesmo que gradual, pode ser um incentivo para aqueles que buscam estabilidade e desenvolvimento profissional na região.