Supervisor (indústria de calçados e artefatos de couro) (CBO 7604-05): Imagine a fábrica de calçados como um navio gigantesco, navegando pelas águas turbulentas da produção. Nesse cenário, o supervisor é o capitão que guia a tripulação, garantindo que tudo saia perfeito e dentro do prazo. Para chegar ao posto de capitão, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Além disso, é preciso navegar por pelo menos quatro a cinco anos antes de dominar todas as manobras. O trabalho é intenso, com turnos diurnos e noturnos, e pode ser estressante, mas o orgulho de ver um produto de qualidade saindo da linha de montagem compensa todo o esforço.

• Seleciona, treina e orienta a equipe de trabalho, garantindo que todos estejam alinhados com as metas de produção.
• Supervisiona e administra metas de produção, assegurando que a fábrica atinja suas metas de forma eficiente.
• Controla a qualidade dos produtos, inspecionando os calçados e artefatos de couro para garantir que estejam dentro dos padrões estabelecidos.
• Administra custos, equilibrando o orçamento da fábrica para evitar desperdícios e maximizar lucros.
• Coordena ações para garantir higiene e segurança no trabalho, implementando medidas que protegem a saúde e a segurança dos funcionários.
• Facilita a integração com clientes internos e externos, garantindo que a comunicação seja clara e eficaz.
• Assegura a manutenção de máquinas e equipamentos, garantindo que tudo esteja em perfeitas condições para o trabalho contínuo.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em Bahia (Estado), cerca de 1.683 profissionais atuam como Supervisor na indústria de calçados e artefatos de couro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,948.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,363.00, a mediana atinge R$ 2,948.00, o terceiro quartil é de R$ 3,850.00, e o top 5% recebe R$ 5,651.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os Supervisores em uma faixa que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com o tempo e a experiência, é possível avançar para remunerações mais atrativas, proporcionando uma carreira gratificante tanto financeiramente quanto profissionalmente.