O que faz um Preparador de calçados?

Preparador de calçados (CBO 7641-15): Imagine que você tem a habilidade de transformar um simples pedaço de couro ou material sintético em um belo par de sapatos. Essa é a magia que os preparadores de calçados exercem todos os dias! Com apenas o ensino fundamental completo, esses profissionais entram no mundo da confecção de calçados, aprendendo as nuances do ofício no próprio ambiente de trabalho. Após um a dois anos de prática, eles dominam a arte de cortar peças, confeccionar solas, preparar palmilhas e saltos, além de realizar inspeções rigorosas. Trabalhando em ambientes fechados e sujeitos a turnos, esses heróis anônimos garantem que cada par de sapatos seja uma obra-prima.

  • Organizam o corte de peças para a confecção de calçados, garantindo que cada pedaço esteja perfeitamente alinhado.
  • Cortam as peças com precisão, usando equipamentos especializados.
  • Preparam peças da parte superior do calçado, desde a costura até a montagem.
  • Confeccionam solas para calçados, garantindo durabilidade e conforto.
  • Preparam palmilhas e saltos, essenciais para o acabamento final.
  • Realizam inspeções nos componentes dos calçados, garantindo a qualidade e segurança do produto.
  • Trabalham em conformidade com normas e procedimentos técnicos, de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde.

Quanto ganha um Preparador de calçados em Bahia (Estado)?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

Em Bahia (Estado), cerca de 1.214 profissionais atuam como Preparador de calçados, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,450.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,391.00, a mediana atinge R$ 1,450.00, o terceiro quartil é de R$ 1,509.00, e o top 5% recebe R$ 2,148.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

Essa remuneração média coloca os preparadores de calçados em uma faixa de salários que, para a maioria dos brasileiros, é considerada baixa, mas que oferece alguma margem para a qualidade de vida. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para crescimento profissional. Quem começa com um salário mais baixo tem a oportunidade de avançar e chegar a remunerações mais atrativas à medida que ganha experiência e habilidade.