Pedreiro de edificações (CBO 7152-30): Imagine que você está construindo um castelo de areia, mas em vez de areia, você usa tijolos e cimento. Essa é a essência do trabalho de um pedreiro de edificações. Sem a necessidade de um diploma universitário, basta ter concluído o ensino fundamental e passado por um período de aprendizado no canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Em dois anos, você estará pronto para enfrentar as adversidades do dia a dia na construção civil, desde trabalhar em grandes alturas até lidar com ambientes subterrâneos. As condições de trabalho podem ser desafiadoras, mas o sentimento de orgulho ao ver uma estrutura erguida do zero é inigualável.

• Organizam e preparam o local de trabalho na obra, garantindo que tudo esteja em ordem antes de começar o trabalho.
• Constroem fundações e estruturas de alvenaria, utilizando tijolos, blocos e cimento para criar as bases sólidas de edifícios.
• Aplicam revestimentos e contrapisos, dando acabamento final às paredes e pisos, proporcionando beleza e funcionalidade.
• Trabalham sob supervisão permanente, garantindo que todas as etapas sejam executadas conforme as especificações técnicas.
• Realizam atividades em diferentes ambientes, incluindo grandes alturas, locais subterrâneos ou confinados, adaptando-se às diversas situações.
• Lidam com materiais tóxicos e condições de trabalho desafiadoras, mantendo a segurança e a saúde como prioridade máxima.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Bahia (Estado), cerca de 1.994 profissionais atuam como Pedreiro de edificações, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,214.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,950.00, a mediana atinge R$ 2,214.00, o terceiro quartil é de R$ 2,415.00, e o top 5% recebe R$ 3,137.00. Esses números revelam a variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 2,214.00 coloca os pedreiros de edificações em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas.