Monitor de ressocialização prisional (CBO 5153-30): Imagine um trabalho que requer paciência, empatia e uma pitada de coragem. Esses profissionais atuam dentro de prisões, buscando garantir a atenção, defesa e proteção de pessoas em situação de risco pessoal e social. Sem exigências específicas de escolaridade, a formação varia desde o ensino fundamental incompleto até o superior completo, mas a chave está na formação profissional adequada. Os monitores lidam diariamente com situações de risco, interagindo com indivíduos que podem apresentar alterações de comportamento ou agressividade. Suas jornadas são intensas, podendo ocorrer em turnos variados, incluindo noites e finais de semana, e requerem uma equipe multidisciplinar para dar suporte.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Bahia (Estado), cerca de 3.053 profissionais atuam como Monitor de ressocialização prisional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,574.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,480.00, a mediana atinge R$ 1,574.00, o terceiro quartil é de R$ 1,764.00, e o top 5% recebe R$ 2,366.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.
Essa remuneração média coloca os monitores de ressocialização prisional na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para garantir uma qualidade de vida confortável. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, com um potencial de aumento de até 60% na remuneração. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível avançar na carreira e melhorar substancialmente a situação financeira.