Escrivão judicial (CBO 3514-10): Imagine um mundo onde cada papel tem seu destino, cada documento sua história, e cada processo sua resolução. Os escrivães judiciais são os condutores desse universo burocrático, garantindo que cada ato legal seja registrado e cada mandado seja expedido. Esses profissionais precisam ter pelo menos um curso superior incompleto e quatro a cinco anos de experiência na área, o que lhes dá a expertise necessária para lidar com a complexidade dos sistemas judiciais. Trabalham em cartórios, em ambientes fechados, muitas vezes enfrentando poeira de papéis antigos, mas também têm a oportunidade de participar de audiências e até mesmo de coadjuvar na lavratura de boletins de ocorrência em delegacias. É uma ocupação que exige paciência, atenção aos detalhes e uma dose de humor para enfrentar os desafios do dia a dia.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Bahia (Estado), cerca de 1.058 profissionais atuam como Escrivão judicial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 19,203.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 16,103.00, a mediana atinge R$ 19,203.00, o terceiro quartil é de R$ 23,993.00, e o top 5% recebe R$ 29,497.00. Esses números revelam uma faixa salarial que varia consideravelmente, refletindo a diversidade de experiências e cargos dentro dessa ocupação.
Essa remuneração coloca os Escrivões judiciais em uma faixa confortável, permitindo uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com o tempo e a experiência, é possível avançar significativamente na escala salarial, tornando a carreira não apenas gratificante, mas também financeiramente recompensadora.