Carregador (veículos de transportes terrestres) (CBO 7832-15): Imagine a cena de um depósito lotado de caixas, paletes e mercadorias de todo tipo. No meio disso tudo, há um grupo de profissionais que parecem ter superpoderes para organizar e mover tudo isso com facilidade. Esses são os carregadores de veículos de transportes terrestres. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, basta um pouco de prática e habilidade para dominar o ofício. Em menos de um ano, você estará pronto para enfrentar os desafios de empilhar, mover e transportar cargas de todos os tipos. Trabalham em ambientes variados, desde depósitos fechados até áreas ao ar livre, e podem lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar das vezes em que o trabalho pode ser árduo e exigir muita força física, a sensação de ver uma carga bem organizada e pronta para viagem é inegavelmente gratificante.

• Preparam cargas e descargas de mercadorias, garantindo que tudo esteja em ordem.
• Movimentam mercadorias em caminhões, vagões e outros veículos de transporte.
• Entregam e coletam encomendas, assegurando que cheguem ao destino correto.
• Manuseiam cargas especiais, como produtos frágeis ou de alto valor.
• Reparam embalagens danificadas, garantindo a integridade das mercadorias.
• Controlam a qualidade dos serviços prestados, verificando a precisão e a eficiência.
• Operam equipamentos de carga e descarga, como guindastes e paletizadores.
• Estabelecem comunicação, emitindo, recebendo e verificando mensagens relacionadas ao transporte de mercadorias.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Amazonas (Estado), cerca de 1.247 profissionais atuam como Carregador (veículos de transportes terrestres), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,476.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,313.00, a mediana atinge R$ 1,476.00, o terceiro quartil é de R$ 1,716.00, e o top 5% recebe R$ 2,391.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média desses profissionais situa-se abaixo da linha que define salários baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas não está satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Os carregadores que conseguem chegar ao topo 5% podem experimentar uma melhoria substancial em sua qualidade de vida, sugerindo que, com esforço e dedicação, é possível avançar na carreira e melhorar a remuneração.