Operador de carregadeira (CBO 7112-10): Imagine que você está no coração da mineração, onde a terra é cavada e os minérios são extraídos. Essa é a vida de um operador de carregadeira, alguém que opera máquinas pesadas para escavar, transportar e carregar minérios. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e passado por um treinamento profissional de 200 a 400 horas. Em média, três anos de prática são suficientes para dominar o ofício. O trabalho é intenso, feito em equipe e sob supervisão constante, podendo ser realizado tanto ao ar livre quanto em locais fechados. Os operadores enfrentam condições desafiadoras, incluindo ruído intenso, vibrações, poeira e variações climáticas, além de trabalhar em grandes alturas em alguns casos.

• Inspeciona as condições operacionais dos equipamentos antes de iniciar o trabalho.
• Prepara o local de trabalho, garantindo que tudo esteja em ordem para a operação.
• Opera equipamentos de escavação e carregamento de minérios, movendo grandes volumes de material.
• Transporta cargas utilizando veículos adequados, mantendo a segurança durante todo o processo.
• Realiza manutenções básicas nos equipamentos, garantindo que estejam em boas condições.
• Trabalha em conformidade com normas de segurança, priorizando a proteção de si mesmo e dos colegas.
• Atua em turnos, podendo trabalhar tanto durante o dia quanto à noite, de acordo com a demanda da empresa.
• Colabora com a equipe, mantendo a comunicação e a cooperação para garantir a eficiência do trabalho.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Alagoas (Estado), cerca de 1.192 profissionais atuam como Operador de carregadeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,333.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,917.00, a mediana atinge R$ 2,333.00, o terceiro quartil é de R$ 2,583.00, e o top 5% recebe R$ 2,951.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação no estado.

A remuneração média de R$ 2,333.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente modesta, sugerindo que o crescimento profissional, embora presente, pode não ser tão vertiginoso quanto em outras áreas. Mesmo assim, a possibilidade de aumentar a remuneração com experiência e habilidade é um ponto positivo para quem deseja seguir essa carreira.